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Corisabbá quer seguir com ação no STJD mesmo com permanência na elite
Anderson Kamar, presidente do Corisabbá, confirmou que mesmo com a permanência na elite do Piauiense assegurada após punição ao Comercial-PI, o clube irá seguir com o trâmite de reaver no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) os pontos retirados do time na tabela de classificação após a punição do Tribunal de Justiça Desportiva do Piauí (TJD-PI) por escalação irregular de dois atletas em jogo pelo Campeonato Piauiense.
De acordo com o gestor, a permanência do Alvinegro na elite do estadual se deve ao desempenho do grupo na competição e não pela queda do Comercial-PI, que foi punido com a perda de três pontos, também por escalação irregular de um jogador. Para o presidente, a “Justiça será feita” caso o pedido da Águia seja deferido no STJD.
- Em relação à permanência do Corisabbá na elite (do Piauiense), foi algo conquistado dentro das quatro linhas e não pela queda do Comercial-PI. Com relação ao processo no STJD, ele segue tramitando. A Justiça será feita. O intuito do Corisabbá é sempre a luta pelos seus direitos. Estamos trabalhando pelo bem do futebol. Não estamos aqui para atrapalhar o trabalho de ninguém. Estamos em busca do nosso direito. Assim, o Cori termina a competição em quinto lugar - afirmou Anderson Kamar, presidente do Corisabbá.
A última atualização sobre a batalha do Corisabbá na Justiça foi a definição do STJD para que a Federação de Futebol do Piauí (FFP) não homologasse o resultado final do Campeonato Piauiense até o fim do julgamento do caso da Águia de Floriano. O auditor Paulo Sérgio Feuz, que faz parte do Órgão, acolheu parcialmente os pedidos do clube.
No recurso, o Corisabbá pediu liminarmente, ou seja, de forma antecipada, o efeito suspensivo sobre as punições aplicadas na comissão disciplinar do TJD-PI, que eram a multa de R$ 1 mil e a perda de três pontos na tabela de classificação; e também a suspensão da disputa do Campeonato Piauiense até que a questão fosse esgotada nas vias judiciais.
O auditor concedeu o efeito suspensivo parcial, referindo-se apenas à aplicação da multa, não devolvendo ao clube os pontos perdidos na primeira instância de início. Além disso, também negou a suspensão do campeonato, mas, analisando as possíveis repercussões do resultado do julgamento na tabela, proibiu a Federação de homologar o campeonato, distribuir premiações e medalhas e de proclamar o campeão até o julgamento do recurso.
Relembre o caso
A procuradoria do Tribunal de Justiça Desportiva do Piauí (TJD-PI) apresentou denúncia contra o Corisabbá por escalação irregular dos jogadores Wellerson (Uberaba) e Márcio Adriano quando a equipe enfrentou o Comercial-PI, pela 12ª rodada do Campeonato Piauiense. A denúncia aconteceu após recebimento de ofício da Federação de Futebol do Piauí (FFP).
No entendimento dos auditores do tribunal e de acordo com o regulamento da competição, os atletas deveriam ter cumprido a suspensão na partida, devido terem sido expulsos na partida anterior, contra o Fluminense-PI e válida pela 9ª rodada do estadual.
O entendimento do Cori foi que a suspensão dos jogadores foi cumprida na 10ª rodada do torneio, contra o Ferroviário-PI, no W.O.. A partida, no entanto, consta na tabela no dia 18 de fevereiro, portanto antes do jogo contra o Fluminense-PI, realizado no dia 25 de fevereiro.
O Corisabbá foi punido pela comissão disciplinar do TJD-PI e perdeu três pontos na disputa do Campeonato Piauiense, além de sofrer multa de R$ 1000. O julgamento foi realizado em sessão virtual no dia 14 de março. O clube foi declarado culpado pela Justiça, por 4 votos a 2.
Com a queda do Comercial-PI, que ficou com 12 pontos após perder três pontos no TJD-PI, o Corisabbá escapou do rebaixamento e ficou com a sexta colocação, com 13 pontos conquistados. Caso consiga reaver a pontuação perdida, o Cori vai ficar na quinta colocação e vai ultrapassar o 4 de Julho por conta do saldo de gols maior.
Esta matéria foi publicada originalmente no portal Ge Piauí
Fonte: ge Piauí
